Resident Evil 5: Survivor ou jogo de ação?

Em uma entrevista cedida à revista GameInformer, Chris Kramer, diretor de comunicação e comunidade da Capcom para os Estados Unidos - que também cuida do blog oficial da companhia -, esclarece uma dúvida que vem surgindo a respeito de Resident Evil 5: horror de sobrevivência ou game de ação?

Quando a série nasceu em 1996 no PlayStation, com seus elementos de ação e exploração, foi considerada um horror de sobrevivência, onde o jogador precisava controlar seu personagem em cenários hostis repletos de sustos e com perigo iminente. Assim foi até "Resident Evil: Code Veronica" (2000) e mesmo com as mudanças impostas na edição seguinte, "Resident Evil 4" (2005) continuou fiel ao gênero "survival horror".

Aparentemente, seu sucessor será diferente. Kramer explica que o jogo agora é de ação em modo cooperativo. Ele acrescentou que considera esta mudança uma grande passo para a série.

Seja como for, quem quiser tirar suas próprias conclusões pode baixar a demo de Resident Evil 5 na Live, disponível para os assinantes "Gold". Os usuários de PS3 terão que esperar até 5 de fevereiro pela demo de sua versão.

Terror na África

Resident Evil 5 promete seguir as mudanças introduzidas pelo seu antecessor direto, que ficou com muito mais ação. O game introduz novidades, como um modo cooperativo online. Dando continuidade à dinastia de mulheres fortes na franquia - Jill Valentine, Rebecca Chambers e Ada Wong são algumas dessas heroínas -, o game apresenta uma nova personagem: Sheva Alomar, agente da mesma organização a qual pertence Chris, a BSAA. De ascendência africana, ela é bela e perigosa, com inteligência apurada e vasto treinamento em armas de fogo, além de ser exímia lutadora. A agente aparece usando ao menos três armas diferentes, entre pistola, espingarda do tipo "shotgun" e rifle de precisão.

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